quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

1. La Valse d'Amélie - Yann Tiersen
Não sei se por fazer parte da trilha sonora de um dos meus filmes preferidos, O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, e aí toda vez que a escuto acabo, inconscientemente, resgatando a história do filme junto com essa música ao fundo na minha cabeça, mas, é fato, eu sempre choro. Sério, quando ouço essa música, não dá outra: sentimento de angústia -> olhos umedecem -> depressão.
Já nos primeiros acordes do piano, meu coração se aperta e eu sou transportada para uma fossa que, logo depois de ouví-la, se eu quiser voltar ao normal, preciso de fortes doses do Trenzinho Carreta Furacão. O poder de tristeza dessa música sobre mim é tão forte que quando eu estou realmente triste por algum motivo qualquer, eu tenho medo de escutá-la e cortar meus pulsos, com direito a filmagem e upload do meu suicídio no Youtube usando o resto das minhas forças, apenas para forçar o drama.

2. The Killing Moon - Nouvelle Vague

Para os haters de plantão, eu sei que essa música, na verdade, é do Echo & The Bunnymen, mas eu realmente me refiro a versão do Nouvelle Vague. Mas bem, ao contrário do que normalmente acontece com músicas que tem efeitos como, água correndo e canto de pássaros, nessa música não fica brega (não achei, ok?), até caiu bem. A música já começa bem triste e quando você escuta a voz de lolita indefesa da vocalista, puta merda, que dó. É aquele tipo de música que depois de levar um fora, qualquer menina escutaria deitada na cama em posição fetal abraçando Tedd, seu ursinho de pelúcia, enquanto chora e baba, ao mesmo tempo. Enfim, complicado.

3. The Tourist - Radiohead

Radiohead. Acho que não precisaria comentar mais nada, ne? E por favor, não me venham com Creep, além de clichê, essa música deveria se chamar "Bulliyng". É muito "bebê chorão" pra mim.
Mas The Tourist, cara, puta merda, o que são esses acordes iniciais? Me dá a impressão de que eles estão caindo, pularam de um prédio por não aguentar o encargo do resto da música.
Aí não bastando essa harmonia suicida, começa com a voz meio rouca do Thom York fodendo tudo. Ainda há sobreviventes? Não por muito tempo. Refrão: "Heeeeeeeeey, man. Slow down."
O ponto mais forte dessa música é que esse refrão ficará na sua cabeça pelo resto da semana, apenas te fazendo ser uma pessoa mais amarga e triste do que você já costuma ser.

4. Não Vale A Pena - Maria Rita
Não acho essa música tão triste quanto as outras; definitivamente não é alegre, vibrante, mas também não dá aquela angústia iminente. Resolvi colocá-la na lista mais para chamar atenção a letra dela.
Não sei se por causa da interpretação de Maria Rita, mas quando escuto essa música, imediamente, imagino uma coroa com seus 50 e poucos anos, tomando um uísque sozinha em alguma mesa de um piano bar, enquanto chora as pitangas por causa do marido que a largou por uma mulher de 25 anos.

"De repente, cai o nível
E eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo
Como num disco riscado
O velho texto batido
Dos amantes mal-amados
Dos amores mal-vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo
A mesma velha ferida"

Essa música escancara a dor de uma forma brutal, como se estivéssemos lendo o diário de alguma mulher com o coração e a dignididade em cacos espalhados pelo chão. Foda, ne?

5. In The Backseat - Arcade Fire
Por fim, mas não menos importante (apesar de ser um top 5 e de eu estar numerando as músicas, elas não obedecem exatamente a essa ordem, ao menos pra mim), apresento uma das minhas músicas preferidas. Primeiramente, tenho que dizer que a voz da Régine Chassagne é aterradoramente doce e meiga demais para não se emocionar. Pra completar, vem esses fucking violins e toda a harmonia se encaixa de uma forma que, mesmo que a letra da música fosse uma receita de bolo, quando eu ouço no refrão "Alice died...", não dá pra não morrer um pouquinho também.
Enfim, caros leitores, acho que depois desse post, vou ali tomar um Prozac.


PS: Inspirado nos Top 5 deste blog aqui. Recomendo muito.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

- Tudo bem...



...Fora o tédio que me consome
todas as 24 horas do dia,
fora a decepção de ontem a decepção de hoje
e a desesperança crônica no amanhã.
Tenho vontade de chorar,
raiva de não poder.
Quero gritar até ficar rouco,
quero gritar até ficar louco.
Isso sem contar na ânsia de vômito,
reação a tal pergunta idiota!



...Fora tudo isso, tudo bem.


domingo, 1 de agosto de 2010

Oi. *cara de pau*


Férias: tempo


Então, ne. Férias. Não tinha mais desculpa para não postar.
O motivo é que ando sem muita inspiração. Criei esse blog por dois motivos: necessidade e curiosidade (nunca tinha exposto textos publicamente). A curiosidade eu acho que já matei, a necessidade eu não controlo. E, fato, também estava sem tempo.

Como alguns de vocês sabem, eu sou estudante de Engenharia Eletrônica e, amigos, esse fim de período foi um terror! Nunca me vi tão fudida atarefada. Só consegui ficar de férias semana passada, depois de passar por muitos tormentos.
Apesar de tudo isso, eu queria dizer que não gosto de férias. É, eu não gosto. Quando eu era criança eu gostava, agora não mais. E vou explicar porquê.
Quando eu era pequena, morava em prédio e era amiga de muitas outras crianças de lá. Então as férias eram a melhor época do ano, porque eu podia brincar em tempo integral, assistir TV (temos que pegar, pokemon!), organizar campeonatos de dominó e bolinha de gude (mas isso não vem ao caso) e dormir um pouco mais tarde. Enfim, guardo boas recordações desse tempo. Mas agora eu não faço nada. É só nerdar no computador, dormir e eventuais saídas para o cinema, casa de amiga ou alguma festa que provavelmente não vou me divertir.
Portanto, me perdoem os que reclamam do curto período de férias que teremos (as aulas na UFPE começam dia 11/08, ou seja, temos pouco mais de uma semana pela frente), mas pra mim está de bom tamanho. As duas semanas inciais são até boas, porque mesmo sendo um período ocioso, eu fico feliz de não me sentir culpada por não ter que estudar. (Sério. Às vezes me bate um sentimento de culpa, aí eu lembro que eu estou de férias e realmente não tenho nada pra fazer. Aí dá uma sensação de alívio indescritível. Traumas da faculdade).


Férias: erudição


Dessa vez, estou tentando aproveitar as férias pra fazer coisas que tinha vontade de fazer antes e não dava. Então fiz uma lista de, pelo menos, 10 filmes que eu tenho que assistir. A lista é a seguinte:

1. Clube da Luta
2. Magnólia
3. Quero Ser John Malkovich
4. O Homem Duplo
5. Up
6. Pulp Fiction
7. Whatever Works
8. O Declínio do Império Americano
9. Desconstruindo Harry
10. Monty Phyton e o Sentido da Vida

Já assisti alguns, inclusive que nem estão na lista, mas não vou dar nenhum parecer por enquanto. Vou assistir tudo e deixar um possível Top 5 como assunto para um próximo post.
Além dos filmes, também me comprometi a ler, no mínimo, dois livros.
O que estou lendo agora (o primeiro, ainda) é Coração das Trevas, do Joseph Conrad. Esse livro foi ponto de partida para o filme Apocalypse Now!, de Francis Ford Coppola.
Sabendo disso, achei o livro mais interessante ainda. Mas tenho que admitir que, logo no começo, eu quase desistia. Ele é um daqueles livros que o autor passa páginas e páginas descrevendo minuciosamente um ambiente, um sentimento, ou qualquer outra coisa que você provavelmente acha que já deu, já entendeu, não precisa disso tudo. Isso tende a tornar a leitura um tanto enfadonha.
Não sei, posso estar exagerando quanto a esse livro, sei que tem piores por aí (beijos, Proust!), tanto que esse incômodo acabou se desanuviando e eu fui pegando gosto pela leitura. Sério, apesar de tudo que falei, estou gostando do livro. Pretendo até baixar o filme de Coppola depois.


Férias: relações


Além de livros e filmes, eu também saio de casa de vez em quando (sério!). Nem que seja para a casa de alguma amiga, pra algum bar/restaurante. Então essa semana, quando estava indo para parada de ônibus, aconteceu uma coisa bem trivial, mas que me pôs pra pensar um pouco.
Entrei numa rua e, na outra ponta vi uma conhecida vindo na minha direção. Existem três tipos de pessoas que podem cruzar com você na rua:
1 - Pessoas amigas: nesse caso, é quase sempre uma surpresa boa. Você age naturalmente, pára pra conversar, talvez até mude seus planos por causa do encontro.
2 - Pessoas semiconhecidas (ou simplesmente desconhecidas): você sabe onde ela mora ou onde ela estuda, cruza eventualmente pela rua ou por algum corredor, mas nunca falou com ela. Talvez nem saiba seu nome. Quando cruzo com essas pessoas na rua, me desculpem, mas não falo. Sequer olho no rosto. Não sei se estou sendo mal-educada, mas é o meu jeito de lidar com a situação. Simplesmente continuo andando e finjo que nunca vi na vida.
3 - Pessoas conhecidas: esse tipo é o mais complicado, pra mim. Você já falou com essa pessoa, já teve algum convívio, nem que seja num passado remoto. Normalmente, são os amigos daquela sua grande amiga que tava na festa tal dia e até te deu carona, ou o carinha que estudou com você no ensino médio e você até já passou fila pra ele, mas isso tudo ficou lá no colégio. Vocês não se veem, não se falam, no máximo, tem ele no orkut.
Pois bem. Foi com esse último tipo que topei. E ela caminhava há uns 100 m na minha frente, eu acho. Vindo na minha direção. Eu nunca sei o que fazer.

"Será que finjo que não a vi e só dou um "Oi" quando chegarmos perto? Mas aí o que ficarei fazendo até chegarmos perto? Porque está evidente que já a vi. Não, não. Acho que vou olhar logo e dar um sorriso. Mas aí o que faço depois do sorriso? Faço cara de paisagem até chegar mais perto e trocarmos sorrisos amarelos junto com o inevitável "Oi" ou fico olhando pra ela desde já? Vai pensar que sou maluca, ou que estou dando em cima dela. Não, não. Mas que droga, vou cruzar com ela agora e não parei de olhar pro chão! Vou fingir que não vi mesmo."

- Oi, Aline. Tudo bom? *sorriso amarelo*
- Oi, hehe. *sorriso amarelo*

E então continuo andando como se aquilo fosse muito natural.
Outra coisa que me faz pensar é esse "Tudo bom?". Acho que 90% das vezes que escutamos ou dizemos isso, não estamos nem um pouco interessados em saber como a pessoa está mesmo.
Fico até imaginando num desses encontros fortuitos entre conhecidos, o seguinte diálogo:

- Oi. Tudo bom?
- Não, hehe.

Gostaria de experimentar isso algum dia só para ver a reação da outra pessoa.

domingo, 27 de junho de 2010

3:52
Depois de muito relutar, ela decidiu ir pra cama. Sabia que não seria uma tarefa fácil.

Já deitada, fitava o teto, ainda tentando acostumar os olhos a escuridão. Apesar da hora e do cansaço no corpo, ela não estava com sono. Na verdade, sua mente estava bem agitada. Uma confluência de imagens e pensamentos se juntavam em sua cabeça, deixando-a desperta. E era quase sempre assim.
Talvez seja culpa do momento. O silêncio, a escuridão e aquele sentimento de que só existe você em todo universo e mais nada. Aquilo sempre a deixava um pouco tensa.
Começou a pensar no ato que estava ali disposta a fazer: dormir. Por que essa tarefa tão simples parecia tão difícil pra ela?
- Pra que dormir? Precisamos descansar e repor energias, é claro. Mas não seria muito melhor se não precisássemos disso? Digo, uma ou duas horas tudo bem. Mas 8, 9 horas em cima de uma cama, sem estar ciente do que está acontecendo comigo. É como se aquelas horas nem existissem na minha vida. Além do mais, qual a garantia que eu tenho que ao adormecer, eu irei acordar amanhã? E se eu morrer durante o sono? Vou deixar de existir sem dar nenhuma satisfação a mim mesma - então reclamou consigo por estar pensando naquilo na pior hora possível.

4:25
Começou a pensar sobre o que gostaria de fazer durante o dia seguinte. Ela tinha uma capacidade incrível de planejamento. Só que com um sério problema: nunca consegue cumprir. E a teoria sem a prática acaba sendo uma qualidade nula, neste caso. Mas mesmo assim ela continuava planejando tudo. Talvez na ilusão de que dessa vez vai conseguir ou só por costume mesmo.
Alguns minutos depois, ouviu um barulho. Não sabia de onde vinha, nem o que era.
- O que seria isso?
Milhões de pensamentos ruins passaram pela sua cabeça. Cenas cruéis demais para serem exploradas naquele momento. Estremeceu. Mas não era nada. Definitivamente, aquela garota não foi feita para a noite.

4:53
Suas costas já estavam doendo de tanto se virar na cama, buscando uma boa posição para dormir. A sensação de solitude ainda permanecia e as horas pareciam não querer passar. Ela continuava inquieta, mas pelo menos já dava sinais de sonolência. Bocejava com frequencia.

Até que, finalmente, o sol começou a nascer. A escuridão foi se dissipando e os primeiros raios começaram a clarear o ambiente. O silêncio foi quebrado pelo canto dos pássaros. A inquietude que a acometeu durante toda a madrugada deu lugar, então, a um sentimento de paz e calmaria que só a aurora pode trazer. Pensou seriamente em dar uma olhada no nascer do sol, mas lembrou das grades da janela que dificultariam uma boa visão. Ficou triste, mas antes que pudesse ter qualquer outro pensamento, o sono começou a tomar conta dela. Esqueceu a tristeza, e até de si mesma para entrar naquele estado onírico, não sem antes ter um pequeno delírio quase inconsciente.
- Espero que eu não acorde em forma de barata - pensou, segundos antes de adormecer, fazendo-a, minutos mais tarde, sonhar com um monte de baratas.
Só me faltava essa, Kafka.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

1. Compor uma música
2. Voltar a praticar Kung Fu (ou qualquer outra arte marcial de meu interesse)
3. Falar francês
4. Pintar meu cabelo de vermelho
5. Aprender a assobiar Bolero (de Ravel) completamente
6. Me formar como engenheira eletrônica (deus é +)
7. Assumir meus problemas emocionais e fazer terapia
8. Parar de fazer coisas malucas e estranhas que me fazem achar que tenho TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), como tocar com a mão em algum objeto e sentir a necessidade de continuar tocando até alguma força dentro de mim dizer que já é suficiente D:
9. Acampar e comer mashmallow ao redor de uma fogueira
10. Fazer um recital tocando flauta transversal (e/ou tocar em alguma orquestra rs)
11. Construir um robô
12. Aprender a dar um salto mortal (se eu conseguir dar estrelinha direito já tá valendo, ok? )
13. Montar uma banda de jazz/rock progressivo/chorinho/algum som experimental
14. Ler 1/3 dos livros que eu gostaria de ler
15. Desenvolver habilidades telecinéticas (sim, eu sempre quis ser a Jean Grey do X-Men)
16. Participar de um musical (ou pelo menos um flash mob, vai?)
17. Fazer trilha e tomar banho de cachoeira
18. Viajar pra Paris na primavera
19. Entrar num taxi e exclamar pro taxista, enquanto aponto pra frente: "siga aquele carro!"
20. Esquiar
21. Arrumar um namorado que dure mais de 4 meses (tá difícil, hein?)
22. Acordar todo dia antes das 10h
23. Comprar um telescópio (e fazer observações fora da minha casa, óbvio)
24. Aprender a cozinhar (viver só de pipoca, brigadeiro e ovo frito não dá, ne?)
25. Assistir toda a filmografia do Woody Allen
26. Transar com um completo desconhecido e depois, enquanto fumo um cigarro, perguntar: "foi bom pra você?" (ok, a parte do cigarro foi só pra dar um glamour, mas eu dispenso rs)
27. Aprender a gostar de verduras e saladas
28. Zerar Tetris (rsssssssss)
29. Fazer uma pintura cubista
30. Realmente entender a Teoria da Relatividade.


Nota: Inspirado no blog Inexplicable

sábado, 15 de maio de 2010

- Eu sou uma pessoa feliz?
Não é de hoje que me vem a cabeça esse tipo de questionamento e que ainda permanece uma incógnita pra mim. Presumo que muitas pessoas, ao se perguntarem sobre isso - ou serem questionadas por outrem - tenham uma resposta precisa e cheia de convicção. Bem, não é o meu caso. O máximo que eu consigo arriscar é um "não sei".
Pra falar a verdade, o que é exatamente ser uma pessoa feliz? Acho que sou sensata o suficiente para não achar que felicidade é ter tudo que você deseja e viver em quase constante alegria. Isso não existe nem pra crianças, que teoricamente tem menos preocupações.

As vezes me surpreendo quando minha mãe joga na minha cara que "minha vida é muito boa".
E olhando de fora, realmente eu poderia me considerar uma pessoa de sorte. Não passo necessidades - pelo contrário, vivo com um razoável conforto; minha família é estável; não tenho sérios problemas de saúde - até onde eu sei; não tenho filhos pra criar; não trabalho; faço coisas que gosto; tenho alguns bons amigos, ou seja, se eu dissesse que sou uma pessoa infeliz ninguém iria entender.
Dessa mesma forma, também poderíamos dizer que pessoas muito pobres são infelizes.
- Aline, você está condicionando felicidade ao nível socio-econômico?
De fato, acho que tem muita relação. Mas não estou condicionando. À princípio, é difícil de acreditar que uma pessoa que viva abaixo da linha de pobreza seja uma pessoa feliz. Mas como eu realmente posso medir isso?
As vezes eu tenho a impressão de que pessoas mais pobres, com um pensamento mediano, de preferência acompanhadas de uma forte religião, são pessoas mais felizes do que eu.
Sim, meu amigo. Estou falando do porteiro do seu prédio, de Dona Maria, mãe de 5 filhos que lava as roupas da sua casa, de seu Zé que engraxa sapatos como ninguém, estou falando de pessoas simples, que passam ou já passaram por diversas dificuldades na vida, mas que sempre estão com um sorriso estampado no rosto.
O fato é que eu nunca vi falando de um pobre que se suicidou. Alguém já? Sério, isso soa meio idiota, mas parece que essas pessoas tem uma força maior, se apegam e encaram a vida como ninguém.
Talvez eu seja meio depressiva mesmo, ou talvez eu esteja falando de coisas que nem sei ao certo, mas eu realmente acho que felicidade é uma coisa muito relativa. Algumas pessoas conseguem se sentir satisfeitas, seja por se apegarem a uma crença, ou por terem esperanças demais, ou por já estarem acostumadas a sofrer e se contentarem com "pouco", ou até mesmo por não terem um olhar crítico da vida.
Outra coisa que me faz não saber se sou feliz é que eu nunca passei por momentos extremamente difíceis. Então, será que eu me acostumei com minha "boa sorte" e agora ela não significa nada pra mim? De que adianta uma boa infra-estrutura se você não tem noção do significado disso? Talvez meus momentos de alegria sejam ordinários e talvez meus momentos de tristeza não sejam nada comparado ao que outras pessoas sentem. E se minha indiferença cotidiana for a própria felicidade?

Pra finalizar, acredito que, de um modo geral, ser feliz é ter mais momentos de bem-estar, paz interior, satisfação, do que momentos ruins.
Ou seja, está ligado a vários aspectos da sua vida, como realização profissional, dinheiro, saúde, mas não depende apenas disso. Uma pessoa pode estar à beira da morte e ser feliz, afinal, cada um encontra a felicidade de forma diferente. Tudo depende do olhar que você direciona a vida.

quarta-feira, 12 de maio de 2010




Algo assim.
 

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